Município registrou geadas nas baixadas nesta madrugada e se preocupa com mais 30 dias de frio até a colheita avançar. Áreas que já foram colhidas sofreram com ataque de cigarrinhas e apresentaram sintomas de doenças como o enfezamento
A colheita da segunda safra de milho já começou em Maringá no Paraná, mas os trabalhos foram interrompidos pela chuva e o frio, que atrasa a maturação e perda de umidade dos grãos. Já os resultados obtidos até aqui têm ficado bem abaixo do que era esperado.
Segundo o presidente do Sindicato Rural de Maringá/PR, José Antônio Borghi, a safrinha era a aposta dos produtores para se recuperarem após as perdas da soja, mas a região registrou alto ataque de cigarrinhas e agora as lavouras estão apresentando os efeitos dos enfezamentos conforme vão se desenvolvendo.
A liderança destaca que essas primeiras colheitas registram perdas entre 50 e 70% na produtividade esperada, que inicialmente era de 100 sacas por hectare devido as condições climáticas que foram positivas ao longo do ciclo.
Maringá/PR começa colheita do milho com perdas de 50% e agora se preocupa com geadas
Publicado em 13/06/2022 10:26 e atualizado em 13/06/2022 11:10
José Antônio Borghi – Presidente do Sindicato Rural de Maringá/PR
Município registrou geadas nas baixadas nesta madrugada e se preocupa com mais 30 dias de frio até a colheita avançar. Áreas que já foram colhidas sofreram com ataque de cigarrinhas e apresentaram sintomas de doenças como o enfezamento
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Maringá/PR começa colheita do milho com perdas de 50% e agora se preocupa com geadas
A colheita da segunda safra de milho já começou em Maringá no Paraná, mas os trabalhos foram interrompidos pela chuva e o frio, que atrasa a maturação e perda de umidade dos grãos. Já os resultados obtidos até aqui têm ficado bem abaixo do que era esperado.
Segundo o presidente do Sindicato Rural de Maringá/PR, José Antônio Borghi, a safrinha era a aposta dos produtores para se recuperarem após as perdas da soja, mas a região registrou alto ataque de cigarrinhas e agora as lavouras estão apresentando os efeitos dos enfezamentos conforme vão se desenvolvendo.
A liderança destaca que essas primeiras colheitas registram perdas entre 50 e 70% na produtividade esperada, que inicialmente era de 100 sacas por hectare devido as condições climáticas que foram positivas ao longo do ciclo.
Outra preocupação que surge para os produtores do município é a geada. Borghi relata que na madrugada de domingo para segunda-feira houve geadas nas baixadas, mas isso não chegou a afetar o milho em lavouras. Porém, com mais de 30 dias até a colheita avançar em toda a região, o risco de novas ocorrências é alto e preocupa.
O presidente comenta ainda que, essas perdas ainda não refletiram nos preços de venda do milho, mas o foco dos produtores agora não está em vender, mas sim em saber o quanto será colhido antes de avançar com as negociações.
Já para a próxima safra de soja 2022/23 o sentimento é de investir e fazer uma boa safra após acumular quatro ciclos com problemas nas sojas de 20/21 e 21/22 e no milho de 21 e 22.